sábado, 15 de novembro de 2008

Equilíbrio...

Tendo aprendido com o meu irmão =), decidi dedicar um post ao meu próprio blog (e a mim talvez =p). E ver no dicionário o significado das palavras: "na corda bamba", "equilíbrio" e "equilibrista"

Na corda bamba - não se decidir; meter-se em trabalhos; estar em risco iminente.

Equilíbrio
- estado de um corpo em que as forças sobre ele aplicadas contrabalançam mutuamente os seus efeitos; igualdade; harmonia.
Descobri ainda que há diversos tipos de equilíbrio:
- Estável - Equilíbrio de um corpo que desviado ligeiramente da sua posição, a retoma quando cessar a causa do desvio
- Indiferente - O de um corpo que fica em equilíbrio qualquer que seja a posição em que o coloquem
- Instável - Equilíbrio de um corpo que não volta à posição em que repousava, quando cessa a causa que dela o desviou.
- Químico - Equilíbrio de um sistema em que se estão a dar, simultaneamente e em igual velocidade, duas reacções exactamente opostas.
- Estado de Equilíbrio - Estado em que as propriedades observáveis de um sistema não variam com o tempo

Equilibrista- Pessoa que se mantém em equilíbrio numa posição difícil; ginasta que faz equilíbrios; oportunista; videirinho.


Depois de tantas definições mecânicas, químicas e linguísticas chego à conclusão que o nome do blog é adequado =), mas eu... eu estou em desequilibro (neste momento, quero que as minhas propriedades observáveis mudem ao longo do tempo! Quero encontrar uma harmonia)... e se alguma vez entrar em equilíbrio, esse será concerteza instável. A verdade é que talvez não pretenda ser equilibrista (e se ainda dizem que sou uma oportunista?!?! :)), mas em vez de me manter em equilibrio numa posição difícil, prefiro estar em constantes equilíbrios e desequilibros sempre à procura de um novo e melhor equilíbrio futuro, mudando sempre as minhas propriedades observáveis à procura de mais harmonia... a cena é: haverá alguma definição para isso? Fica a questão...

2 comentários:

ραтяí¢ια disse...

"Pedes-me um tempo para balanço de vida
mas eu sou de letras não me sei dividir
para mim um balanço é mesmo balançar
balançar até dar balanço e sair


Pedes-me um sonho para fazer de chão
mas eu desses não tenho
só dos de voar
e agarras a minha mão com a tua mão
e prendes-me a dizer que me estás a salvar


De quê? De viver o perigo? De quê? De rasgar o peito com o quê?
De morrer mas de que paixão?
De quê? Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde e não ter,
nem sentir o vento ardente a soprar o coração


Prendes o mundo dentro das mãos fechadas
e o que cabe é pouco mas é tudo que tens
esqueces que ás vezes quando falha o chão
o salto é sem rede e tens de abrir as mãos


Pedes-me um sonho para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte se volta a colar
e agarras a minha a mão com a tua mão
e prendes-me e dizes-me para te salvar


De quê? De viver o perigo? De quê? De rasgar o peito com o quê?
De morrer mas de que paixão?
De quê? Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde e não ter,
nem sentir o vento ardente a soprar o coração" =)

Jorge Pessoa e Silva disse...

Há definição para isso: Viver!

Beijinho